domingo, 11 de novembro de 2012
Além da Alfabetização
10:36
Artigos
A alfabetização na idade certa,
programa que acaba de ser lançado pelo
Governo Federal apresenta alguns pontos positivos, mas há que se avaliar com
cautela, não só os caminhos, mas os resultados disso na prática.
A alfabetização é um processo “quase”
natural do ser humano. Ele se inicia muito antes do período escolar, e envolve
bem mais que a escola.
Como não podemos dissociar os vários aspectos
que envolvem a criança, como biológico, orgânico, social, psicológico e
intelectual, também não podemos atribuir uma única razão para a
não-alfabetização ao final do primeiro ano do Ensino Fundamental, que é na
verdade a idade certa para que ocorra a alfabetização.
Crianças bem nutridas, amadas,
biologicamente “normais” e que são estimuladas pela família desde cedo, tendem
se alfabetizar por volta dos seis anos. O mesmo não ocorre quando um ou mais
fatores deixam de atuar.
Considerar que o aumento das verbas
para os municípios ou premiação fará com que os alunos estejam alfabetizados ao
final do 3º ano do Ensino Fundamental, ou seja, aos oito anos de idade, é
desconsiderar o processo pelo qual a criança passa até se alfabetizar.
Nos últimos tempos, a escola tem
assumido cada vez mais, um papel que não lhe compete: o de substituta da família.
Como a família não deve tomar para si a tarefa de ensinar formalmente os
códigos lingüísticos e de matemática, a escola não deve também exercer o papel
típico de família. Essa inversão de funções por parte da escola está isentando
a família da responsabilidade de ser “família”. Cabe a ela, os cuidados, a
nutrição, a atenção, a organização social, a responsabilidade, a transmissão de
seus conceitos de ética e moral e a autoridade sobre o menor.
Vemos hoje uma violência desmedida e
pais que dizem que não mandam “mais” nos filhos. Isto aos 4 ou 5 anos de idade.
Os filhos podem “querer” e o papel dos pais é lhes satisfazer os desejos. São reféns
ou ausentes. Não se prepararam para a tarefa de “criar” os filhos.
Por outro lado, a escola, que é
pressionada pela sociedade e pelo próprio governo a “resolver” o problema.
Aceita e cala as situações de violência, de falta de material didático, de ausência
da família. Professores são formados às baciadas em cursos de Licenciatura, que
por serem os mais baratos, carregam consigo inúmeros profissionais que não tem
o perfil para ser professor.
Não é aumentando a verba, ou o número
de avaliações que se mudará a situação educacional brasileira, que vai muito
além da alfabetização.
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Arquivos sobre o Estatuto do Magistério - RP
13:22
Estatuto do Magistério de Ribeirão Preto, grupo educação na rede, Lei 2524/12, professores de ribeirão preto
Nos links disponibilizados logo abaixo, você poderá encontrar documentos postados no Google Docs, referentes aos assuntos dos títulos.
Propostas do grupo "Educação na Rede" aos candidatos à Prefeitura de Ribeirão Preto - 2012
Estudo do CNE sobre jornada do professor
Lei do Estatuto do Magistério - 2524/12 Ribeirão Preto
Projeto do Estatuto do Magistério de Ribeirão Preto - 2011
Dissecando o Novo Estatuto do Magistério
Quadro comparativo das atribuições dos Professores de Educação Básica II e III - Ribeirão Preto
Esperamos um final feliz!
Propostas do grupo "Educação na Rede" aos candidatos à Prefeitura de Ribeirão Preto - 2012
Estudo do CNE sobre jornada do professor
Lei do Estatuto do Magistério - 2524/12 Ribeirão Preto
Projeto do Estatuto do Magistério de Ribeirão Preto - 2011
Dissecando o Novo Estatuto do Magistério
Quadro comparativo das atribuições dos Professores de Educação Básica II e III - Ribeirão Preto
Esperamos um final feliz!
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